Pelas lentes de William Waissmann

Fonte: ACAMERJ

Para que um Observatório da Medicina? Mas será possível que não querem deixar nem a medicina em paz?

Isto! Não se pretende descartar quaisquer linhas, bisturis, respiradores e tomógrafos. Não se desconhecerá administrações, serviços, protocolos, algoritmos e inteligências, artificiais ou não.

Não se objetiva pôr o sacerdócio à tapa ou ao afago. O que se quer é espiar, conhecer, descrever, detalhar, conceber, analisar detalhes das práticas, estruturas, histórias, princípios, preceitos, tecnologias, debates e evolução da Medicina.

A ideia é simples: ir aonde se conseguir ir, na análise, na crítica, no aplauso do que se compreender da Medicina. Do público ao privado. Da corporação ao corporativismo. Das partes ao todo. Do passado ao futuro. E dos erros aos acertos, no sentido da impressão de Proust: “Acreditar na medicina seria a suprema loucura se não acreditar nela não fosse uma maior ainda, pois desse acumular de erros, com o tempo, resultaram algumas verdades”.

William Waissmann

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